Em teoria essa seria a pior época de visitar o Brasil, ainda mais vindo para o estado de Pernambuco, o epicentro da epidemia de Zika que est...

Como faço para proteger nosso bebê em tempos de Zika

2/16/2016 Carol 1 Comments

Em teoria essa seria a pior época de visitar o Brasil, ainda mais vindo para o estado de Pernambuco, o epicentro da epidemia de Zika que está preocupando o mundo inteiro. Até mesmo algumas pessoas que conheço desistiram de vir visitar seus parentes no Brasil por precaução de pegar a doença (mesmo não estando gestantes, afinal os sintomas são bem ruins de qualquer forma) e ainda alguns colegas de trabalho me enviaram mensagens para que eu tomasse muito cuidado ao vir para o Brasil. 

Não se sabe muito dos efeitos de médio e longo prazo da doença Zika, além da provável e infeliz associação com a microcefalia em recem nascidos. Por isso viemos já sabendo que teríamos que ter cuidados extras para o mosquito não picar Oliver -  nem a gente, mas ele em especial. 

Pesquisamos sobre as opções e cuidados que devemos ter com Oliver e escolhemos como repelente um produto 100% natural chamado Biorepely, livre de DEET (substância repelente que é contra indicada para o uso em crianças menores de 2 anos), que tem uma base hidratante e que é liberado para bebês e gestantes por sua segurança. Ele tem um cheiro característico de planta e até agora tem funcionado bem - passo em Oliver no corpo inteiro dele menos no rosto e em mim passo nas pernas e braços, já teve dia que não passei em mim e fui picada mas Oliver não foi, prova que o repelente foi eficaz. Também comprei o repelente da Jonhson para bebês que também não tem DEET, mas não é 100% natural, porém ele é líquido e eu uso ele na reaplicação depois de algumas horas de ter passado o outro porque acho líquido mais fácil e rápido de aplicar. 


Esse não é um post publicitário, estou apenas falando da minha escolha de repelentes para Oliver e eles têm funcionado super bem #FicaADica . Além disso nós usamos mosqueteiro no berço (que conseguimos emprestado) quando fomos dormir na casa da minha mãe, e usaremos sempre que for necessário, principalmente depois de ter visto que uma casa atrás do prédio dela estava com uma piscina abandonada foco de mosquito - absurdo que com tanta campanha aqui no Brasil ainda exista esse descaso por parte do dono da casa.

O carrinho dele também tem mosqueteiro mas na prática temos usado pouco o carrinho e temos dado preferência ao canguru (ergobaby) por ele preferir e ser menos trabalhoso de levar pros lugares - as calçadas de Recife não são nem um pouco acessíveis para cadeirantes nem carrinhos de bebê, infelizmente. 

Até agora ficamos boa parte dos nossos dias no Brasil em apartamento no oitavo andar (o mosquito não sobe, a não ser de elevador hehehe) porém aqui na praia tem bastante mosquito e evitamos ficar em ambientes com Oliver se virmos que tem muito mosquito, apesar do repelente. 

Eu espero que o restante da viagem seja livre do mosquito e que as pessoas cuidem de suas casas para acabar de vez com esse mosquito danado. Ou mesmo façam como eu que liguei e denunciei para as autoridades competentes a casa da piscina abandonada, além de mandar a foto para todos os jornais e tv locais (até já saiu a foto no jornal com a minha denúncia ;).

Um comentário:

  1. Boas dicas Carol!!
    Cuidado com o vizinho bravo, dono da piscina! Mas ainda bem que vc denunciou!
    Beijos
    Adri

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